Previstas inicialmente para 14 de Fevereiro, foram adiadas para 28 de Março, devido os ataques do grupo islamita armado no nordeste do país, aliados também às dificuldades logísticas.
De acordo com a AFP, o líder do Boko Haram Abubakar Shekau proferiu ameaças ímplicitas a realização dessas, numa altura que o conflito generalizou-se para os países vizinhos, Tchad, Camarões e o Níger.
"Esta eleição não terá lugar, mesmo que estejamos mortos. Mesmo que não estejamos vivos, Allah jamais permitirá que isso aconteça", Abubakar Shekau num vídeo divulgado terça-feira no Twitter.
Mais de quarenta pessoas foram mortas terça-feira, nos violentos combates e vários atentados, principalmente no nordeste, região sob ameaça constante dos islamitas de Boko Haram, mas também no sul, zona até agora relativamente calma da violência pré-eleitoral.
Esta violência mortífera vem de novo assolar a Nigéria, primeiro país produtor de petróleo no continente africano, cujo norte é maioritariamente muçulmano e o sul predominantemente cristão.
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