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Verbas para recuperação do Crato ainda não foram aplicadas

Antônio Vicelmo Foto: Antônio Vicelmo
As últimas chuvas caídas neste Município reacenderam o clima de medo entre os comerciantes e moradores das proximidades do canal do Rio Granjeiro. Esta semana, com uma chuva de 65mm, o canal transbordou na parte baixa, causando a interdição de uma das ruas.

A população teme a repetição da tromba d´água que desabou sobre a cidade, no dia 28 de janeiro, que resultou na destruição parcial da cidade. Até agora, o Governo do Estado não aplicou nenhuma parte da verba de R$ 4 milhões, liberada pelo Ministério da Integração Nacional (MIN) para execução de um projeto emergencial de recuperação dos danos causados pela enchente nesta cidade. A única providência tomada foi a limpeza do canal e das ruas que foram cobertas de lama.

Ontem pela manhã, o secretário de Infraestrutura do Crato, José Muniz, manteve contato com as diversas Secretarias do Governo em busca de informações sobre o início das obras do projeto emergencial. As Secretarias consultadas (Cidades, Infraestrutura) e o Departamento de Edificações e Rodovias (DER), segundo José Muniz, não tinham informações.

A reportagem também tentou um contato com os órgãos do Governo. O DER, por exemplo, não recebeu nenhuma ordem de serviço para executar o projeto. O gerente regional, Luiz Salviano, que se encontra em Fortaleza, disse que vem sendo cobrado todos os dias.

De acordo com levantamento feito pela Secretaria do Meio Ambiente do Município, 166 casas foram danificadas, oito passagens molhadas e quatro pontes deterioradas. Outros 982 metros de calçamento e 9.500 metros quadrados de asfalto arrastados pelas águas, além de 1.050 metros de rede de abastecimento d´água destruídos.

Interditada

Um mês e 15 dias depois da tragédia, a Avenida José Alves de Figueiredo, principal via de escoamento do trânsito, continua interditada. As pontes de ferro, que foram arrastadas pela enchente, não foram recuperadas. Em consequência, os moradores que residem do outro lado do canal estão prejudicados.

A cada chuva, aumentam as erosões do canal. Em alguns locais, estes desgastes erosivos estão chegando às calçadas dos prédios. O prédio do Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja), que recebe diariamente mais de dois mil alunos, está a menos de três metros do buraco. A diretora, Maria Marlene Bezerra, está preocupada com o problema que não é resolvido.Reclamação

A ponte que dá acesso à escola foi interditada ontem. O secretário José Muniz informou que as últimas chuvas arrastaram mais três blocos de concreto do canal. A Travessa Cedro, ao lado da Central de Abastecimento, foi interrompida.

Os moradores reclamam de um esgoto que está despejando os dejetos no meio da rua. O prefeito da cidade do Crato, Samuel Araripe, já advertiu as autoridades sobre o risco de uma nova tragédia. A enchente aconteceu no dia 28 de janeiro deste ano, quando uma chuva de 162mm fez o canal de o Rio Granjeiro transbordar, inundando ruas e avenidas. O risco iminente foi antecipado pelo Diário do Nordeste em edição do dia 5 de janeiro.

Prejuízos

A enxurrada arrastou veículos e destruiu cerca de 500 metros de asfalto na Avenida José Alves de Figueiredo, que margeia o canal. As bombas de combustível dos postos na avenida foram arrastadas. Os postos ficaram totalmente comprometidos.

Veículos em estacionamento desses locais foram arrastados pelas águas, assim como duas pontes de ferro. As outras duas pontes de concreto do local estão comprometidas e interditadas. Cerca de 200 metros de canal foram destruídos ao longo da cidade.

Inundados

Mais de 300 estabelecimentos comerciais foram inundados e postos de eletricidade arrancados. Cinco casas caíram e outras dezenas sofreram avarias. As ruas foram cobertas de lama. Máquinas e operários da Prefeitura amanheceram o dia retirando a lama que cobriu as ruas atingidas pela enchente.

A água do canal foi represada no Bairro Palmeiral e se espalhou em cinco mil metros quadrados. A força das águas levou, também, toneladas de alimentos dos armazéns ao longo do canal do Granjeiro. Os alimentos ficaram represados próximo à ponte da Avenida.

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